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- Otorrino para criança: por que acompanhar desde cedo?
É importante que os pais escolham desde cedo um otorrino para criança, da mesma forma como ocorre com o pediatra. Esse médico trabalha na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do nariz, ouvido e garganta e por isso deve acompanhar os pequenos desde os primeiros dias de vida. São vários problemas de saúde, inclusive malformações congênitas, que precisam desse atendimento especializado para garantir o tratamento correto precoce, visando ao bem-estar e qualidade de vida da criança. Neste post vamos mostrar a importância das consultas periódicas com otorrinolaringologista desde a infância e como escolher o melhor profissional para cuidar do seu filho. Acompanhe! Por que fazer acompanhamento no otorrino desde cedo? Logo que o bebê nasce, os pais já procuram um pediatra de confiança para acompanhar o desenvolvimento de seu filho. No entanto, pouca gente sabe da importância de também procurar um otorrino para criança nos seus primeiros dias de vida. A otorrinolaringologia pediátrica cuida desde recém-nascidos até adolescentes. Mas por que essa especialidade é tão importante para a qualidade de vida dos pequenos? Além de atuar nas infecções de ouvido, nariz e garganta — tão comuns nas crianças, principalmente naquelas em fase escolar —, muitas das doenças que acometem esses pacientes podem comprometer o seu desenvolvimento, como problemas na audição e fala e, por isso, precisam de uma intervenção precoce. Esse profissional pode tratar ainda de malformações congênitas, distúrbios de deglutição, perda auditiva e outras patologias que exigem um acompanhamento especializado. Muitas infecções de ouvido ou garganta, por exemplo, quando não são devidamente tratadas, podem se tornar recorrentes por conta da resistência bacteriana, o que gera um baita incômodo para as crianças e passam a exigir um tratamento mais complexo. Somente o otorrino conseguirá prescrever o melhor plano de tratamento para esses casos ou até mesmo intervenção cirúrgica, se necessário. Quais as principais doenças que acometem os pequenos? Entre as doenças bastante comuns em crianças, muitas exigem um acompanhamento com o otorrino, pois estão relacionadas ao trato respiratório e sistema auditivo. Dor de garganta, infecção no ouvido, dificuldade para respirar, tosse e rinite costumam acompanhar os filhos e tiram o sono dos pais. O contato com outras crianças na escola, a falta de cuidados com a higiene correta, brincadeiras na água, o hábito de colocar objetos na boca, choques térmicos e exposição a agentes poluentes, bem como um sistema imunológico imaturo, deixam os pequenos mais vulneráveis, por isso é fundamental o atendimento médico especializado. O otorrino deve ser procurado também em caso de suspeitas de surdez. Assim, os pais devem ficar em alerta e procurar esse profissional quando a criança não reage a sons, não atende quando chamada, fala muito alto, assiste à televisão em volume alto ou ainda apresenta dificuldades na escola. Acompanhe a seguir as principais doenças que são tratadas pelo otorrino: Ouvidos otites; dor de ouvido; perfurações do tímpano; disfunção da tuba auditiva; colesteatoma (crescimento anormal de pele no canal auditivo). Nariz alergias; sinusite; rinite; adenoide grande; desvio de septo. Garganta dores de garganta; amigdalites; faringites; amígdalas grandes. Laringe laringites; alterações das cordas vocais; malformações na laringe. Pescoço gânglios aumentados; tumores. Audição perdas auditivas; surdez. avaliação auditiva. Respiração ruído na respiração; respiração pela boca. roncos. Apneia. Língua e boca língua presa; língua grande. estomatite. lesões. Fala e linguagem atraso na fala; rouquidão; problemas na voz. O otorrino pode ainda atender ainda outros casos, como dores faciais e de cabeça, hábito de babar e algumas síndromes específicas. Como escolher um otorrino para criança? Quando se trata do público infantil, é preciso um cuidado especial para ganhar a confiança dos pequenos, que tendem a ficar assustados em um consultório médico. Para garantir um bom atendimento, confira as dicas abaixo ao procurar um otorrino para crianças: Indicações Antes de marcar consulta com um médico desconhecido, busque por indicações de familiares, amigos ou outras pessoas próximas. Verifique como foi o atendimento, se houve atrasos nas consultas e as impressões que tiveram do profissional. Assim, antes de levar o seu filho, você tem uma referência do profissional. Histórico do profissional Além de indicações, você pode consultar a formação e especialidade do otorrino. Essas informações podem ser buscadas no Conselho Regional de Medicina e, além disso, você pode verificar se há reclamações contra o médico. Outra fonte confiável é a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia. Estrutura da clínica Se possível, pesquise sobre a estrutura da clínica e todos os serviços que oferece. Veja se consegue obter esses dados por meio do site do local ou se informe via telefone. No caso da especialidade otorrinolaringologia, verifique as instalações, se a clínica realiza exames e até mesmo atendimentos com fonoaudiólogos. E, como estamos falando de pacientes pequenos, também conta pontos possuir um espaço kids na recepção, o que ajuda a descontrair as crianças até o momento da consulta ou da realização de algum exame. Localização O acesso à clínica pode parecer um fator irrelevante, mas quando se trata de levar crianças, principalmente quando adoentadas, é importante ter uma localização favorável para que você não perca tempo no trânsito, por exemplo. Empatia Um fator primordial quando se trata de atendimento para esse público é a empatia do médico. De nada adianta ele possuir diversos títulos se não souber como se relacionar com os pequenos. O profissional deve fazer a consulta sem pressa, respeitando a insegurança da criança por estar em um ambiente diferente, devendo trabalhar para tornar o momento descontraído e assim fazer um atendimento de qualidade, com a cooperação do pequeno paciente. É preciso ainda que os pais também sintam confiança no médico e fiquem à vontade para tirar todas as dúvidas em relação a exames, tratamentos e medicamentos prescritos. Viu só como é importante que os pais busquem um otorrino para criança ainda nos primeiros dias de vida? O profissional pode atuar no diagnóstico e tratamento, mas também na prevenção de diversas doenças, garantindo assim um desenvolvimento mais saudável dos pequenos. A Clínica Otorrino DF está apta a recebê-los, agende sua consulta !
- Rouquidão prolongada: como pode estar associada a outras doenças?
Ficar rouco por conta de um resfriado, por falar demais ou depois de acompanhar um show de música ou jogo de futebol é uma situação normal e passageira. O problema merece atenção no caso de rouquidão prolongada, pois pode estar associado a algumas doenças e exige tratamento especializado. A voz “áspera” ou disfonia pode indicar que algo não vai bem na laringe, em que estão as pregas ou cordas vocais. A condição pode ser apenas um cansaço da fala, no entanto, mesmo nesses casos, é fundamental a consulta com o otorrinolaringologista para que seja feito o diagnóstico adequado. Acompanhe nosso post e entenda o que é a rouquidão prolongada, suas causas, sintomas e quais doenças podem estar por trás desse quadro. O que é rouquidão prolongada? A rouquidão prolongada é uma condição na qual a voz rouca dura mais de 15 dias. Muita gente não dá importância, mas uma alteração pode indicar que algo não vai bem no organismo. Desse modo, se ela mudou de tom, merece atenção. É importante entender todo o processo que permite a produção da voz: o ar que vem dos pulmões provoca a vibração das cordas vocais e, com o auxílio da faringe, boca e nariz, produzimos o som. Geralmente, o problema da rouquidão indica algum problema nas cordas vocais. Quais os principais sintomas? Além da mudança no tom da voz, que fica mais áspera por vários dias, a rouquidão prolongada deve ser um sinal de alerta, principalmente se vier acompanhada de outros sintomas, como: dor na garganta; dor para engolir; pigarro constante; perda da voz; tosse que não passa; tosse com sangue; dificuldade para respirar; sensação de engasgo; sensação de “bolo” na garganta. Quais as causas desse problema? Na maioria dos casos, a rouquidão ocorre devido a infecções das vias aéreas superiores (nariz, laringe e faringe), como resfriados, gripes, alergias, infecções virais ou bacterianas. São problemas que provocam congestão nasal e irritação na garganta, por isso, deixam a voz rouca. Outra causa para a rouquidão pode ser o estresse, causando aumento da tensão muscular nas cordas vocais. No entanto, nesses casos, a voz rouca é passageira. A rouquidão prolongada pode acometer quem utiliza a voz como instrumento de trabalho, como professores, palestrantes, vendedores, operadores de telemarketing, cantores e atores, que acabam fazendo o mau uso desse recurso — o que pode provocar calo nas cordas vocais. Nessas situações, após o diagnóstico com o otorrino, pode ser recomendado repouso da fala e fonoterapia. Por fim, os fumantes e pessoas que fazem uso excessivo de álcool também estão mais propensos a sofrer com a rouquidão persistente, pois podem ficar com as vias aéreas irritadas.Além de aumentar o riscos de lesões malignas nessa região. Quais doenças podem estar associadas a esse quadro? A rouquidão prolongada precisa ser investigada pelo otorrinolaringologista, pois pode ser indício de algumas doenças. Confira a seguir: Refluxo faringo-laríngeo É um problema causado pela volta dos ácidos da digestão para a faringe (garganta) e laringe, causando uma lesão nas mucosas. Esse quadro pode provocar, além da rouquidão, secura e queimação na garganta, tosse persistente e pigarro. O otorrino vai investigar esse refluxo por meio de exames, como a videolaringoscopia, para observar alterações na laringe e faringe. Além desse especialista, é importante que o paciente procure também um médico gastroenterologista para avaliar esôfago e estômago. O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a acidez estomacal e reeducação alimentar. Papiloma de laringe Essa doença é provocada pelo HPV (vírus papiloma humano), que causa tumores benignos na laringe — lesões em formato de verrugas. Pode acometer crianças e adultos e, além da rouquidão, o paciente pode ter dificuldades para respirar. É uma doença que pode ser recorrente. Para o seu diagnóstico, o médico realiza o exame de videolaringoscopia para observar as estruturas das laringes e lesões. O tratamento é feito com medicamentos e cirurgia. Câncer de laringe Lesões nas cordas vocais, refluxo faringo-laríngeo, papiloma de laringe e até o cigarro e a ingestão excessiva de álcool são fatores que podem aumentar o risco de câncer de laringe. Por isso que a rouquidão deve ser um sinal de alerta, visto que, quando diagnosticado no início, esse tipo de tumor tem altas chances de cura. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes Silva (INCA), o câncer de laringe é mais comuns em homens e representa cerca de um quarto dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço. Outros sintomas da doença são: dor de garganta, dificuldade para engolir, sensação de “bolo” na garganta, tosse persistente e nódulo no pescoço. O otorrino examina a laringe com exames como a videolaringoscopia e solicita uma biópsia para fechar o diagnóstico. O tratamento é feito com radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. Paralisia das cordas vocais A paralisia é caracterizada pela incapacidade dos músculos que fazem o controle das cordas vocais se movimentarem. Pode atingir uma ou as duas cordas vocais. Além da voz rouca, o paciente pode ter dificuldade para respirar e engolir. Entre as causas dessa doença estão lesão cerebral ou no nervo da laringe. O tratamento é cirúrgico. Como cuidar da voz? Para não sofrer com problemas como a rouquidão, pigarro ou dor de garganta, existem algumas medidas preventivas para garantir a saúde da voz, como: beber bastante água — pelo menos 2 litros por dia; evitar ambientes com ar-condicionado; ficar longe da poluição e poeira; evitar gritar ou sussurrar; não falar em locais muito barulhentos; evitar alimentos muito quentes ou gelados; evitar choques de temperatura quando mudar de ambiente; evitar álcool e cigarro. Além desses cuidados, é importante sempre consultar o otorrino, principalmente os profissionais que usam a voz como instrumento de trabalho — que devem realizar essas consultas preventivas duas vezes ao ano. A rouquidão prolongada, ou seja, que dura mais de 15 dias, deve ser investigada com urgência, pois pode indicar outras doenças. Fique atento a sua voz e, em caso de alterações, procure o otorrinolaringologista. A Clínica Otorrino DF tem profissionais capacitados para tal diagnóstico, agende sua consulta!
- 6 coisas que você precisa saber sobre labirintite
Nosso ouvido é o responsável por um dos sentidos mais importantes do corpo, a audição — necessária no desenvolvimento de diversos processos, como a fala, comunicação e percepção. Além disso, o ouvido participa do nosso equilíbrio corporal, pois, em seu interior há uma estrutura que, se afetada, pode trazer consequência à saúde, como a labirintite. Um dos sintomas mais comuns desse quadro é a tontura, uma queixa frequente em muitos consultórios. Entretanto, mesmo quando intensa, tal sensação pode ser causada por diferentes situações que variam de leve e momentânea, como também pode ser um indicativo de algo mais sério. Entenda agora o que é labirintite, seus fatores de risco, causas e os tratamentos para esse mal que afeta tanta gente, comprometendo a sua qualidade de vida. Boa leitura! 1. Definição A labirintite é um distúrbio do ouvido interno e ocorre quando um canal dentro dele, conhecido como labirinto, está inflamado. O labirinto é a parte mais interna do ouvido e é formado por duas partes. A cóclea é uma cavidade em forma de espiral que desempenha um papel ligado às interações sonoras entre o ouvido e o cérebro. Já o sistema vestibular é vital na manutenção do nosso senso de equilíbrio e é formado por canais preenchidos com fluido. Uma inflamação em uma ou ambas as regiões faz com que o nervo envie sinais confusos ao cérebro, criando a falsa impressão de que o corpo está se movendo. Essa sensação entra em conflito com os outros sentidos e cria a ilusão de que tudo está girando. 2. Causas Tal problema pode ocorrer em qualquer idade, entretanto, é mais comum a partir dos 40 anos. Uma variedade de fatores pode estar envolvida, incluindo: processos infecciosos ou inflamatórios; alergias; doenças neurológicas; alterações genéticas; tumores; uso de certos medicamentos. A labirintite geralmente é consequência de uma infecção viral, como a gripe, que pode se espalhar do nariz, boca e vias aéreas para o ouvido interno. Infecções que afetam o resto do corpo, por exemplo, sarampo e caxumba, são uma causa menos comum de labirintite viral. Em casos raros, a labirintite pode ser causada por uma infecção bacteriana que tem maior probabilidade de afetar crianças pequenas e é mais grave. As bactérias podem entrar no labirinto se as membranas finas que separam o ouvido médio do ouvido interno estiverem afetadas. Isso pode acontecer se há uma infecção no ouvido médio ou no revestimento do cérebro — conhecida como meningite. A labirintite também pode se desenvolver em pessoas que têm alguma condição autoimune, situação em que o sistema imunológico ataca de forma errada o tecido saudável em vez de combater as infecções. Em outros casos, a doença está relacionada a fatores emocionais, por exemplo, depressão ou ansiedade. Sendo assim, os sintomas podem piorar quando a pessoa está em situações de estresse ou quando faz movimentos rápidos com a cabeça. 3. Fatores de risco Você tem um risco aumentado de desenvolver labirintite se: fuma; consome grandes quantidades de álcool; vive sob constante estresse; usa certos medicamentos; tem colesterol alto ou hipoglicemia; sofre com diabetes ou pressão alta; teve doença viral ou infecção no ouvido recentemente. 4. Sintomas Existem três indícios que surgem em quase todos os casos: tontura, perda auditiva e vertigem. Algumas pessoas experimentam queixas leves de curta duração, mas em casos graves é comum acontecer perda de equilíbrio de alta intensidade, o que impede a pessoa de se manter em pé. Outros sintomas da labirintite são: perda auditiva, variando de perda auditiva leve a total; pressão no ouvido afetado; zumbido; vômitos e náuseas; dor no ouvido; visão embaçada ou dupla; presença de secreção ou líquido na orelha; febre. Se você está tonto ou desequilibrado, é aconselhável que evite dirigir, usar ferramentas e máquinas, ou trabalhar em locais altos. Já que os sintomas que normalmente não duram muito tempo, podem persistir por meses ou até anos após a infecção inicial ter desaparecido. 5. Diagnóstico A labirintite é diagnosticada com base nos sintomas, histórico médico e exame físico. Na consulta, o otorrinolaringologista fará algumas perguntas, ele pode pedir para que você mova a cabeça ou o corpo. Seus ouvidos serão examinados a fim de checar se há sinais de inflamação e infecção. O médico também pode fazer outros exames, tais como tomografia computadorizada, ressonância magnética e testes auditivos, para verificar se há outros problemas ou perda auditiva. O profissional costuma observar os seus olhos. Se eles estão piscam descontrolavelmente, é geralmente um indício de que seu sistema vestibular, o sistema de balanceamento do corpo, não está funcionando como deveria. 6. Tratamentos O tratamento imediato para labirintite pode incluir: corticosteroides, capazes de ajudar a reduzir a inflamação do nervo; antibióticos, se houver sinais de infecção bacteriana; medicamentos que controlam náuseas e tonturas; anti-histamínicos; sedativos vestibulares; drogas antivirais. Como citado, na maioria das vezes os sintomas desaparecerem dentro de algumas semanas, assim, provavelmente, você não precisará de outro tratamento. Caso contrário, pode ser necessário fazer alguns procedimentos conhecidos como exercícios de reabilitação vestibular. Eles são uma forma de fisioterapia e podem ajudar seu cérebro a se adaptar ao desequilíbrio. Em ataques súbitos de vertigem que são acompanhados por surdez em um ouvido, é aconselhável que você procure um serviço médico urgente. Pois podem representar um indicativo de vasos sanguíneos bloqueados para o cérebro ou outros problemas adicionais que precisam do uso de aparelhos auditivos. Se você está sofrendo de labirintite, há uma variedade de opções de autoajuda que pode aliviar alguns dos sintomas. Beber muita água, reduzir a ingestão de café, sal e álcool, descansar bastante, parar de fumar e minimizar a exposição a luzes brilhantes e a ruídos altos costumam ajudar a aliviar a tontura. Também é aconselhável evitar situações estressantes. Agora que você já sabe o que é labirintite e como combatê-la, não vacile. Nos primeiros sinais procure um hospital ou uma clínica de otorrinolaringologia, como a Otorrino DF para receber orientação médica e evitar outras complicações. Afinal, sua saúde é o seu bem mais precioso! Agende uma avaliação, (61) 3542-2803!
- Entenda — de uma vez por todas — os perigos da automedicação
Provavelmente, algum dia você já recorreu à caixinha de remédios da sua casa ou à farmácia para comprar algum medicamento que aliviasse sintomas de mal-estar, não é mesmo? Essa prática é bastante comum no Brasil, apesar de inadequada. Segundo dados recentes do Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 72% da população brasileira se automedica. Mas o que muitas pessoas não sabem é que essa simples atitude pode desequilibrar a saúde. As complicações da automedicação vão desde o agravamento do quadro até a morte. Mesmo em casos considerados simples, como dores de cabeça ou resfriados, os riscos associados à prática irregular são diversos. Como esse tema é de grande importância, o objetivo deste post é orientar você sobre os riscos da automedicação, especialmente em casos mais recorrentes, como dor de cabeça, infecção de garganta e resfriado. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto! O contexto da automedicação A facilidade de acesso à informação pela internet possibilitou o conhecimento de diversos assuntos por um vasto número de pessoas. Entre as pesquisas, estão as buscas sobre medicamentos e seus efeitos e prescrições. Além disso, a vasta divulgação dos medicamentos isentos de prescrição, que permanecem ao alcance até mesmo de crianças, fomenta a prática de automedicação. Desse modo, os remédios foram banalizados e se transformaram em produtos de fácil consumo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define a automedicação como: “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são ‘percebidos’ pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” Embora os remédios possam melhorar os sintomas, sua utilização sem orientação médica pode piorá-los, causando sérios riscos à saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados, entre os anos de 2009 e 2014, quase 60 mil casos de internações por automedicação no Brasil. Os perigos da automedicação Entre os medicamentos mais utilizados sem orientação adequada, estão os que combatem dor de cabeça, tosse, infecção de garganta, dor muscular e resfriado, sintomas que podem ser facilmente percebidos em tempos secos. Esse uso indiscriminado pode ser a razão de muitos problemas, como você verá a seguir. Acompanhe os próximos tópicos e descubra quais são os principais perigos de ingestão de medicamentos por conta própria. Intoxicação medicamentosa Essa situação é uma das principais causas de intoxicação registradas no país. O problema surge, na maioria das vezes, devido à superdosagem da ingestão, que causa uma série de reações adversas no organismo. Um levantamento de dados por intoxicação humana de 2016, do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), registrou um total de mais de 20 mil casos de internações por intoxicação por medicamentos no Brasil. Efeitos colaterais Os efeitos adversos do uso indevido de remédios podem causar sérios danos à saúde e provocar óbitos. Além disso, a automedicação pode “mascarar” os sintomas de uma doença mais séria, causando seu agravamento e dificultando o diagnóstico médico. Problemas graves, como lesões no fígado, insuficiência nos rins e sangramentos no estômago e nos intestinos também podem ser ocasionados, em longo prazo, por causa do uso incorreto de fármacos. Superdosagem Outro problema decorrente da automedicação está ligado à dosagem. É importante entender que há diferenças entre os organismos das pessoas, portanto, reações diversas podem ocorrer após a ingestão de um remédio. Por isso, nem sempre a mesma medicação recomendada para um indivíduo pode ser indicada para outro. Porém, é comum a falsa ideia de que o aumento das dosagens pode aliviar mais rápido os sintomas, e isso leva muita gente a se automedicar. Dependência É fato que há um alívio imediato da dor após o uso de alguns fármacos, no entanto, essa sensação pode ser tornar um vício, fazendo com que o paciente não consiga mais viver sem algum remédio. A ingestão recorrente pode fazer, ao longo do tempo, com que a substância não produza mais efeito no organismo, aumentando, assim, a dependência da pessoa. Além disso, o abuso de medicamentos pode gerar complicações severas à saúde, como o transtorno psicológico hipocondríaco. Resistência de micro-organismos O uso inadequado de antibióticos pode causar a resistência bacteriana. Como efeito, as infecções se tornam cada vez mais difíceis de serem tratadas. Em casos graves, o paciente pode até mesmo ser internado para fazer uso de medicamentos intravenosos. Por isso, atualmente, a venda desse tipo de produto só é permitida mediante apresentação de receita médica. Eficácia dos remédios Analgésicos, anti-inflamatórios, antialérgicos e vasoconstritores nasais são os remédios mais utilizados sem prescrição. O uso frequente e sem acompanhamento médico pode levar a uma intolerância, bem como à necessidade de constante aumento da dose. Assim, com o passar do tempo, a automedicação pode inibir a eficácia das substâncias ingeridas. Interação medicamentosa A combinação de medicamentos, entre um remédio de uso constante e um que foi usado inadvertidamente, pode anular ou potencializar o efeito dos princípios ativos. Por essa razão, é indispensável ler as informações contidas na bula, no campo “interação medicamentosa”, e nunca intercalar fármacos sem indicação adequada. A importância do acompanhamento médico Antes de ingerir qualquer substância, você deve conhecer os efeitos e as indicações dela. Consulte profissionais capacitados em receituário e faça um acompanhamento médico, pois, assim, você conseguirá aliviar os sintomas e proteger a sua saúde. É importante observar que a propaganda indiscriminada de medicamentos é um fator prejudicial, que induz e incentiva o consumo incorreto desses produtos. Por causa disso, muitas pessoas acabam usando produtos inadequados para resolver determinados problemas. A prática da automedicação pode também colocar em risco a vida dos usuários e afetar o sistema de saúde pública, principalmente por causa de internações hospitalares que geram custos que poderiam ser evitados com acompanhamento correto. Dessa forma, não hesite em procurar o médico assim que os sintomas aparecerem e evite aceitar recomendação de terceiros. Para a prevenção, os especialistas recomendam a manutenção de hábitos saudáveis — alimentação balanceada, ingestão de água, higienização e boas noites de sono. O desequilíbrio desses fatores contribui para o aparecimento de alguns desconfortos, mas podem ser controlados sem a necessidade de medicamentos. Como você viu neste artigo, a automedicação é um grande risco para a saúde da população. Por isso, converse com médicos e farmacêuticos para receber uma orientação correta quanto aos perigos e os efeitos do consumo de remédios. Gostou de entender melhor sobre os perigos da automedicação? Então, compartilhe este post nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto! Vamos lá! E se você está precisando de ajuda, nós temos profissionais habilitados e especializados para lhe ajudar! Marque sua consulta ou entre em contato pelo telefone (61) 3542-2803.
- Confira aqui 6 dicas para melhorar a dicção
Falar em público pode ser assustador para diversas pessoas, algumas por serem tímidas, outras por falta de oratória ou por apresentarem problemas na dicção. Nesse contexto, a dicção é um fator extremamente importante para estabelecer a comunicação, sobretudo diante de situações mais complexas como plateias, discursos ou apresentações maiores. Isso porque uma comunicação clara e objetivo depende exclusivamente de uma boa capacidade de expressão oral. Devido à importância da clareza nas palavras durante a troca de informações, apresentaremos, neste post, algumas dicas que ajudarão você a melhorar a dicção, destacando sua importância para a comunicação. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto! A importância da boa dicção para a comunicação Ao contrário da linguagem que consiste no desenvolvimento cognitivo da fala, a dicção está relacionada ao lado mecânico. É o modo como se pronúncia os sons das palavras, sílabas e letras. Muito mais que realizar um bom discurso, ter uma boa dicção ajuda a melhorar a oratória, bem como desenvolver segurança e autoconfiança. Melhorá-la requer força de vontade, dedicação e disciplina. É evidente, portanto, que uma dicção perfeita deixará o seu discurso claro e facilitará o caminho em direção ao seu objetivo. É importante ressaltar que essa é uma das habilidades mais desejadas no mercado de trabalho, pois sem uma comunicação eficiente, dificilmente você passará segurança. Nas relações interpessoais e no ambiente dos negócios, o desempenho da fala é imprescindível. No entanto, quando algumas falhas são percebidas, o ideal é buscar o aperfeiçoamento por meio de técnicas fonoaudiólogas diárias que trabalham a respiração e o aquecimento dos músculos, com o objetivo de fortalecer e aprimorar a sonoridade da voz. 6 dicas para melhorar a dicção Sem dúvida, um bom discurso está pautado, sobretudo, no vocabulário de modo geral. Ter as palavras certas para se expressar, com linguagem culta e vocabulário vasto são fatores que deixam qualquer fala aprazível. No entanto, quanto mais clara for a pronúncia das palavras, mais facilmente as pessoas entenderão as informações repassadas e você terá mais credibilidade. Para isso, alguns exercícios são necessários nessa hora. Separamos para você 6 dicas valiosas para melhorar a dicção. Confira a seguir! 1. Escolha um ritmo adequado para a fala O ritmo é um aspecto importante para definir sua melhor dicção. É necessário que seu discurso seja claro, bem articulado e relaxado, de modo que os espectadores entrem no mesmo ritmo. Quanto mais tranquilidade e clareza na sua voz, mais fácil das palavras saírem perfeitamente. Mantenha-se concentrado na forma de pronunciar cada sílaba, e aos poucos conseguirá se comunicar melhor e com mais objetividade. 2. Ouça a voz gravada O principal instrumento para manter uma boa comunicação é a voz — ela é essencial quando a intenção é persuadir, vender ou apresentar um produto ou ideia. Por isso, o exercício de gravar a voz ajudará você a definir os pontos que precisam ser melhorados, os que mais tem dificuldade em pronunciar e os termos que ficam menos objetivos. Você pode testar com a leitura de um texto aleatório, com ritmos, efeitos e emoções diferentes. Quanto mais repetir a experiência, mais conhecimento terá da sua dicção e dos pontos a serem melhorados, como a rouquidão, por exemplo. 3. Realize movimentos faciais Alguns vícios de pronúncia, quando realizados de forma incorreta, podem comprometer a qualidade da dicção, entre eles os movimentos faciais. Esses exercícios trabalham a articulação dos músculos bucais e auxiliam no pronunciamento mais claro das palavras e na tonificação da musculatura. O exercício pode ser feito com movimentos forçados e exagerados no músculo do rosto, para alongar a musculatura facial. Repita por mais ou menos meia hora e você notará que sua boca estará mais móvel e a dicção mais fluída. 4. Pratique exercícios de oratória diariamente A repetição de exercícios permite o trabalho da musculatura da boca, maxilar e ainda ajuda na articulação da língua, ajudando a treinar a pronúncia perfeita das sílabas e palavras. O trava línguas — brincadeira clássica e cheias de consoantes fortes e repetidas que você tem que repetir cada vez mais rápido — é uma ótima opção para melhorar a dicção. Lembre-se: determinação e força de vontade são essenciais nesse momento! 5. Treine exercícios de respiração A respiração tem influência direta no desempenho e na qualidade da dicção. Não adianta você treinar a pronúncia perfeita e manter a respiração no ritmo e nas vias erradas. O primeiro passo é observar a sua respiração: o correto é que haja um controle correto dela pelo diafragma. Inspire e expire profundamente, de moda a inflar a região do diafragma, e repita o exercício frequentemente. Outra atividade muito eficaz é a nasalização, realizada da seguinte maneira: apoie o polegar e o indicador sobre o nariz, sem pressionar as narinas com força e imite o zumbido de uma abelha com a boca fechada, por mais ou menos um minuto. Faça pequenas pausas de trinta segundos para respirar e repita o exercício cerca de três vezes. Essa atividade ajudará a relaxar a voz, por meio da vibração do nariz e da boca. 6. Mantenha a calma Muitas vezes, o nervosismo é o grande responsável por estragar um discurso. É perceptível quando alguém está nessa situação, pois passa a falar mais rápido que o de costume. Todavia, essa reação só mostrará sua insegurança e falta de preparo. Por isso, mantenha-se calmo, fale pausadamente e seja firme. Aponte seus argumentos de maneira convincente. Por fim, essas técnicas de comunicação verbal possibilitam maiores chances de obter comunicação clara e se expressar ao público. Portanto, se você precisa exercitar sua dicção, aproveite nossas dicas e coloque em prática seu discurso. Aos poucos a sua pronúncia ficará mais clara, eficiente e agradável! Cabe ressaltar que, se você tiver conhecimento aprofundado sobre diversos assuntos, consequentemente terá mais facilidade com as palavras também. Se necessário, procure orientação específica de um profissional, que foque em suas necessidades. Alguns treinamentos de oratória e comunicação ajudam bastante neste processo. Gostou das nossas 6 dicas para melhorar a dicção? Então acesse a nossa página do Facebook e não se esqueça de deixar a sua curtida. Vamos lá! Agende uma avaliação com um especialista na OtorrinoDF, 3542-2803!
- Saiba tudo sobre a cirurgia de Rinosseptoplastia - O guia completo
O nariz é, sem dúvidas, uma das características mais marcantes do rosto. É por esse motivo que o seu tamanho ou os contornos impactam a forma como uma pessoa enxerga a própria face. Essa percepção pode ser negativa, o que afeta a autoestima e o bem-estar. Além disso, a anatomia nasal também pode causar prejuízos funcionais, como acontece com o desvio de septo, alteração que compromete a respiração do indivíduo. Sendo assim, inúmeras pessoas procuram um médico otorrinolaringologista — especializado em nariz, garganta e ouvidos — para realizar a rinosseptoplastia. Essa cirurgia é útil tanto para corrigir problemas estéticos quanto funcionais. É interessante que, se houver indicação, os dois procedimentos sejam feitos na mesma oportunidade para evitar que o paciente se exponha a riscos desnecessários e tenha somente um pós-operatório. Preparamos este guia para que você saiba o que é a rinosseptoplastia, para quem ela é indicada, quais são as vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia e como é a sua recuperação, entre outras questões importantes como se é possível remodelar a ponta do nariz ou retirar a giba dorsal (calo no nariz). Acompanhe e tire suas dúvidas! 1. O que é rinosseptoplastia? A Rinoplastia é uma cirurgia em que o principal objetivo é remodelar o tamanho e os contornos do nariz. Assim, pode-se diminuir ou aumentar o tamanho dele, dar projeção a sua ponta, afinar as asas nasais e retirar protuberâncias ósseas, por exemplo. Essa é uma cirurgia indicada para quem está insatisfeito com o formato do nariz, comprometendo a autoestima e a própria percepção no espelho. Nesse caso, o procedimento é somente estético. No entanto, também é possível corrigir defeitos estruturais que causam problemas funcionais, como o desvio de septo. Desse modo, a cirurgia se torna uma rinosseptoplastia, procedimento em que é corrigido o desvio do septo nasal e também são realizadas melhorias estéticas no nariz do paciente. 2. Para que serve a cirurgia de rinosseptoplastia e para quem ela é indicada? O septo nasal é uma pequena parede que separa as duas cavidades nasais, sendo formada por cartilagem na sua parte anterior e por tecido ósseo na parte mais profunda (ou posterior) do nariz. Toda a cavidade nasal, inclusive o septo, é coberto por um tecido que possui cílios para captar partículas e que tem a função de umidificar o ar e aquecê-lo para que ele chegue aos pulmões sem causar dano. Para que ambas as cavidades trabalhassem da mesma forma, seria preciso que o septo as dividisse exatamente ao meio. No entanto, isso não é o que acontece na grande maioria das pessoas. Normalmente quando se opera rinoplastia , a função respiratória tende a piorar um pouco e visto isso, realiza-se a septoplastia associada a turbinoplastia para garantir uma boa respiração pós cirurgia. Porém, em algumas pessoas o desvio do septo é tão acentuado que causa obstrução ou dificuldade da passagem de ar em alguma das narinas, o que prejudica a respiração. O quadro obstrutivo em ambas é mais raro, mas pode acontecer. Assim, torna-se muito comum a sensação de dificuldade de passagem de ar. Além disso, como o quadro também prejudica a drenagem de secreções, o paciente com desvio de septo pode apresentar infecções de repetição na região, como sinusites e gripes. Para fechar o diagnóstico, o médico Otorrinolaringologista realiza a inspeção da cavidade nasal com instrumentos que permitem a visualização do septo. A nasofibroscopia também pode ser usada para diagnosticar o desvio. Esse exame é uma endoscopia nasal, em que um tubo flexível com uma câmera na ponta é introduzido na narina e permite a visualização de todas as estruturas. Para tratar o problema a solução é a rinosseptoplastia. Nessa cirurgia o septo nasal é modificado de lugar, permitindo que a passagem de ar ocorra de forma proporcional nas duas narinas. No entanto, quem também deseja modificar a parte estética também pode realizá-la na mesma cirurgia. Desse modo o formato do nariz é remodelado e ganha novas proporções, o que garante uma face mais harmônica. O nariz largo ou grande é uma das principais queixas e pode ser corrigido. Para isso, pode-se lixar ou raspar a parte óssea e retirar segmentos da cartilagem e reestruturá-los, por exemplo. É preciso ter em mente que cada rosto possui a sua própria estrutura. Desse modo, o formato deve ser analisado de forma personalizada, o que não permite que o paciente deseje um nariz exatamente igual ao de outra pessoa. Afinal, ele pode não combinar com aquela face e torná-la desarmônica. A rinosseptoplastia une a correção estética a funcional, proporcionando ao paciente a exposição a somente uma anestesia, assim como a um pós-operatório. 3. O que é rinosseptoplastia estruturada e quais são os tipos? Na Rinoplastia há duas técnicas que podem ser usadas para realizar a melhoria estética do nariz: a estruturada e a redutora. Ambas podem ser realizadas se o procedimento for a primeira cirurgia no nariz do paciente, o que também depende da indicação. No entanto, se a rinoplastia for secundária, é recomendado que a técnica seja personalizada para melhores resultados. A rinosseptoplastia estruturada surgiu na década de 90, nos EUA, a fim de reduzir os casos de alterações nasais que aconteciam anos após o procedimento. Isso porque, na cirurgia redutora, o esqueleto do nariz é diminuído e remodelado por meio da retirada da cartilagem e de parte do osso, além de interromper os ligamentos entre as cartilagens. Após a cirurgia há o processo de cicatrização que pode distorcer ou mudar a posição das cartilagens devido a formação de tecido fibroso. Além disso, as forças que atuam na respiração, como a pressão negativa, também podem alterar a formação das cartilagens ou causar o seu desgaste. Ao observar esses pontos é possível chegar a conclusão que a técnica redutora pode enfraquecer a estrutura do nariz, o que ao passar dos anos pode significar deformações estéticas. Pensando nisso, a rinosseptoplastia estruturada foi desenvolvida. A técnica, o otorrinolaringologista responsável também interrompe os ligamentos cartilaginosos, o que possibilita a moldagem das características estéticas que o paciente deseja. Nesse caso, o cirurgião utiliza a cartilagem autóloga, ou seja, do próprio paciente, que pode ser extraída do próprio nariz ou das costelas e orelhas para realizar enxertos com o objetivo de reforçar as estruturas do nariz. As cartilagens são utilizadas para formar verdadeiras vigas de sustentação, o que permite que o esqueleto nasal moldado pelo profissional se mantenha íntegro e sem deformações ao longo dos anos. É indicado utilizar a cartilagem da própria pessoa para diminuir os riscos de rejeição do organismo, situação que traria prejuízo estético e até funcional para o paciente. Em alguns casos o cirurgião também pode optar por refazer os ligamentos da cartilagem ao criar pontos de fixação no nariz, minimizando ainda mais as chances de alteração no formato nasal após o processo de cicatrização e do passar dos anos. 3.1 Rinosseptoplastia fechada Na rinosseptoplastia, fechada as incisões, são feitos somente na parte interna do nariz, podendo ser realizado em ambas narinas ou em apenas uma. Assim, o cirurgião terá acesso as cartilagens e seus ligamentos e também aos pequenos ossos da região. Nesse caso, a pele do nariz não é erguida, ponto diferencial para a cirurgia aberta. Com o auxílio de instrumentos pequenos e delicados, o médico otorrino começa o trabalho de esculpir a nova estrutura do nariz, assim como sua forma e ângulo. Para isso, as estruturas são marcadas internamente, o que auxilia o cirurgião a retirar o excesso de cartilagem e o osso (ou giba) de modo delicado. Após, a nova superfície nasal é regularizada e polida com uma raspa. Em alguns casos, somente a raspa será utilizada para lixar o osso e eliminar protuberâncias. Por fim, o profissional retira um pedaço de cartilagem após acessar o septo nasal, que será utilizado como enxerto para estruturar, modelar e solidificar a estrutura do nariz. Nesse momento também pode-se corrigir alterações no septo nasal, como o desvio que, além de atrapalhar a estrutura do nariz, também pode prejudicar a respiração. Apesar de o espaço limitado para trabalhar, o médico consegue realizar as modificações. No entanto, alguns casos não podem ser abordados por dentro do nariz, o que depende da avaliação do profissional. A técnica pode ser empregada para quem tem alterações leves no formato do nariz ou deseja alterar somente a sua ponta, por exemplo. Isso porque, normalmente, o acesso aberto é mais utilizado em técnicas complexas. A cirurgia dura, em média, de 1 hora meia a 2 horas e meia. Desse modo, a técnica é mais rápida. O tipo de anestesia será decidido pelo cirurgião em conjunto com o anestesista, mas normalmente a utilizada anestesia geral. 3.2 Rinosseptoplastia aberta Na técnica aberta o cirurgião não realiza cortes nas mucosas. A primeira incisão de 4 a 5 mm é feita na columela, a região que separa ambas as narinas a modo de coluna. Após, com a ajuda de um retrator (instrumento cirúrgico com 2 ganchos) o médico faz uma segunda incisão conhecida como marginal, que se estende da columela até a parte a borda inferior das cartilagens da narina. Em seguida é usada uma tesoura cirúrgica para dissecar a pele das estruturas em que estão aderidas. Assim é possível elevar toda a pele do nariz, o que permite uma visualização direta das cartilagens e ossos e maior acessibilidade para os movimentos. Dessa forma o trabalho sobre as estruturas é mais preciso e simétrico. Para atender os desejos dos pacientes, o médico otorrinolaringologista mudará o esqueleto do nariz, moldando os ossos e as cartilagens. Mesmo com maior acesso o médico também utiliza instrumentos delicados e pequenos. A técnica usada permite a remodelação por suturas, o que não é possível na cirurgia fechada. A cirurgia aberta também permite que o septo nasal seja corrigido, proporcionando alívio para pessoas que roncam ou tem dificuldades para respirar devido ao problema. A rinosseptoplastia aberta dura cerca de 2 a 3 horas e meia. Nesse caso, a anestesia quase sempre é a geral, visto que é um procedimento maior e mais delicada que a cirurgia fechada. 4. Quais as vantagens e desvantagens? 4.1 Rinosseptoplastia fechada Uma das grandes vantagens da rinosseptoplastia fechada é o modo como as incisões são realizadas. Afinal, por serem internas, ficaram imperceptíveis. Sendo assim, é impossível saber que o paciente realizou algum procedimento nasal após o inchaço e hematomas desaparecem. Além disso, essa técnica é menos invasiva, visto que não há exposição da cavidade interna e nem levantamento de pele. Esse aspecto é positivo para a recuperação, visto que não será necessário usar tampões nasais, haverá menos dor e inchaço no pós-operatório e ela será muito mais rápida. Outra vantagem descrita pelos médicos é a possibilidade de ver como o nariz ficará durante o procedimento, visto que ele é visto por fora durante toda a cirurgia. Como desvantagens é possível citar o campo de visão do cirurgião, que é bastante limitado pois não permite muita visibilidade da estrutura nasal. Desse modo, a técnica exige que o profissional seja muito capacitado, pois em alguns casos a cirurgia é feita sem nenhum campo de visão. 4.2 Rinosseptoplastia aberta Em primeiro lugar há a grande preocupação dos pacientes: a cicatriz. Como é preciso levantar a pele do nariz, é necessário realizar cortes externos, o que resulta em uma cicatriz na columela. Essa pode parecer uma grande desvantagem, mas incisões bem-feitas por profissionais de qualidade técnica provavelmente não deixarão cicatrizes perceptíveis. A técnica sem dúvidas é mais invasiva, visto que em sua totalidade exigirá anestesia geral, além de uma exposição maior da cavidade do paciente. Desse modo, o pós-operatório pode ser mais desconfortável, visto que mais estruturas foram mobilizadas. Sendo assim, alguns pacientes se sentem incomodados com o inchaço, que demora mais tempo para regredir, e com a dor. Hematomas podem surgir na região, o que é comum, mas desaparecem após serem reabsorvidos. Como ponto positivo é possível citar o amplo campo de visão do cirurgião, o que possibilita que operações mais complexas sejam realizadas. Além disso, como o otorrinolaringologista está visualizando as estruturas é possível corrigi-las de forma milimétrica. Assim, o resultado é mais consistente e previsível. 5. Como remodelar a ponta do nariz? No consultório, um dos principais pedidos é o “nariz arrebitado”. Para isso, é preciso que a ponta se projete e/ou se rotacione para cima, sem exageros, para evitar que o canal nasal seja visualizado. A cirurgia nesse caso consiste em realizar suturas a fim de reposicionar e remodelar a ponta do nariz. Assim é possível deixá-lo simétrico e em harmonia com o restante da estrutura. Na grande maioria dos casos é indicado que a técnica estruturada seja usada para reforçar o esqueleto nasal (principalmente na columela), com o objetivo de garantir um efeito arrebitado duradouro. O nariz achatado, popularmente conhecido como “nariz de batata”, também é outro motivo comum nas clínicas de Otorrinolaringologia. Para afinar a sua estrutura, o médico diminui a cartilagem da ponta nasal em largura, além de também diminuir a espessura da pele. Internamente, são dados pontos na cartilagem para que o esqueleto se torne mais afilado. A técnica estruturada também é útil nesse caso, para garantir a sustentação e projetar ainda mais a ponta nasal. 6. É possível eliminar a Giba Dorsal? Em muitos casos o principal objetivo da rinoplastia é diminuir a giba dorsal, uma protuberância localizada no dorso do nariz. Em geral, essa estrutura é constituída basicamente de cartilagem e algum osso. Quando a protuberância é pequena, é possível que o cirurgião apenas raspe a região do osso. No entanto, pode ser necessário retirar parte do osso ou cartilagem com um instrumento próprio, chamado de cinzel ou osteótomo. Assim é possível que o médico esculpa as estruturas, deixando a região dorsal do nariz sem elevações. Após a retirada de parte dos ossos é comum que seja criado um espaço aberto entre eles. Se esse for o caso, o cirurgião realizará uma osteotomia a fim de reposicionar os ossos do nariz e fechar a parte aberta. Além disso, o raspador cirúrgico é usado para suavizar as bordas dos cavaletes nasais. 7. Afinal, o que é osteotomia? A osteotomia é um procedimento em que há quebra dos ossos nasais com o objetivo de reposicioná-los. Para isso, o médico baterá com cuidado o osteótomo pelo caminho designado e quebrará os ossos. Após, os ossos são deslocados para a finalidade da cirurgia. Esse procedimento pode ser utilizado para fechar um espaço aberto após a remoção da giba dorsal ou para criar uma base mais estreita para o nariz (fechar o teto) . 8. Como ocorre a recuperação da cirurgia? Como em qualquer procedimento cirúrgico, é comum que o paciente sinta dor na região e que ela fique inchada e com hematomas, que podem aparecer ao longo do nariz e abaixo dos olhos. É preciso ter paciência, pois a reabsorção do edema e das áreas arroxeadas pode ser lenta em algumas pessoas. Normalmente, em torno de 3 semanas é possível eliminá-los. Uma queixa comum é a sensação de nariz entupido. Isso acontece porque as estruturas, tanto internas quanto externas, estão inchadas devido a cirurgia. Esse incômodo costuma diminuir em cerca de 1 semana e o paciente volta a respirar normalmente. É indicado que o paciente durma de barriga para cima e com a cabeça elevada nas primeiras semanas, a fim de evitar que o nariz seja pressionado contra o travesseiro e melhorar a respiração durante o sono. Também é pedido que o paciente evite a exposição ao sol e não se esqueça de passar protetor solar ao sair de cama. Essa medida é importante para evitar que o tecido em que houve a sutura não cicatrize bem ou tenha manchas. Durante a recuperação é recomendado ingerir alimentos leves e frios, principalmente nos primeiros dias, o que ajuda na prevenção de sangramento. No entanto, essa situação é comum e o paciente pode ter a sensação de engolir sangue ou sofrer uma epistaxe (sangramento para fora). A volta ao trabalho ou estudo é permitida com 7-10 dias. Já a atividade física, que deve ser de forma moderada, deve aguardar no mínimo 3 semanas para retorno. Além disso é importante que o paciente evite esportes de contato e que usam a bola por um período maior, que será recomendado pelo médico otorrinolaringologista. Em caso de qualquer alteração deve-se procurar o cirurgião para que ele faça orientações. Isso porque podem ocorrer infecções após a cirurgia ou os pontos podem se soltar prematuramente, por exemplo. Lembre-se que grande parte de um bom resultado dependente das ações no pós-operatório. 9. Quando fazer rinosseptoplastia secundária? A rinosseptoplastia secundária é conhecida como uma correção do trabalho anterior. Desse modo, ela é indicada para pacientes que continuam insatisfeitos com o formato do nariz ou pessoas em que a correção do septo nasal não proporcionou melhora da respiração ou dos roncos durante o sono. Em alguns casos, a estrutura nasal pode ficar “torta”, ou a giba dorsal pode continuar proeminente. Nesses casos também é preciso realizar uma cirurgia secundária. Para evitar situações desagradáveis é indicado sempre procurar profissionais e clínicas de confiança. A dica é pedir recomendações para amigos e familiares que já realizaram uma rinosseptoplastia e ficaram satisfeitos com o atendimento do médico e com o resultado do nariz. A rinosseptoplastia tem como objetivo harmonizar uma parte do corpo que não agrada o paciente ou precisa de correção estética. Além disso, elas podem solucionar problemas congênitos, dificuldades respiratórias e deformações adquiridas, como as que ocorrem por trauma ou doença. A mudança na aparência ajuda homens e mulheres a recuperarem a autoestima. Assim, a pessoa fica muito mais confiante para lidar com os problemas do cotidiano e se relacionar socialmente. Se realizar uma cirurgia plástica no nariz é o seu sonho (ou há necessidade), saiba que ótimos resultados podem ser alcançados, tanto do ponto de vista funcional quanto estético. No entanto, é essencial que um médico de qualidade técnica seja escolhido para realizar a cirurgia. Além disso, é importante que o profissional tire todas as dúvidas e explique o processo em detalhes, o que deixa o paciente seguro para realizá-la. Porém, por que escolher um médico com capacidade técnica ( plástico ou otorrinolaringologista) ? Essas especialidades dedicam foco para o estudo do nariz. Assim, há domínio total e especializado em cirurgias estéticas que podem trazer benefícios funcionais para o paciente, como a rinosseptoplastia. A clínica Otorrino DF tem em seu corpo clínico diversos profissionais capacitados para realizar o seu sonho. Agende uma consulta pelo site — ou pelo telefone (61) 3542-2803— e tire todas as suas dúvidas!
- Criança doente: saiba como lidar com as infecções na volta às aulas!
Início do ano costuma ser complicado. Além das contas de final de ano, a preocupação com os próximos meses começa a tomar forma — é necessário traçar uma estratégia para manter as finanças em dia, decidir uma escola para as crianças e atualizar o plano de saúde. Nenhum desses fatores chega perto da apreensão que é o início das aulas, principalmente para as crianças pequenas. Para os pais, tal período representa a época de maior risco de infecções e de ter uma criança doente em casa. Os resfriados parecem intermináveis — mas são apenas vírus contraídos um após o outro, sem dar folga para os responsáveis recuperarem as energias. Às vezes, é difícil aceitar que a culpa não é da escola ou da creche. É praticamente impossível impedir que seu filho contraia algum vírus ou bactéria, mas você pode amenizar os sintomas adotando medidas preventivas e sabendo a quem recorrer em uma situação extrema. Continue a leitura e saiba como lidar com a fragilidade das crianças! Entenda a vulnerabilidade infantil A propensão das crianças às doenças é explicada pela imaturidade do sistema imunológico. Até o sexto mês, o bebê constrói sua proteção por meio dos anticorpos passados pela mãe durante a amamentação — somente após esse período seu sistema imunológico começa a produzir a própria defesa em resposta à exposição de doenças. O processo é muito lento e, por esse motivo, consideramos aceitável que uma criança de até 3 anos tenha aproximadamente 12 infecções por ano, mesmo que ela ainda não esteja matriculada em uma escola. Se estiver, o número pode até dobrar! Sabendo que a maioria das doenças é causada por vírus, cuja forma de transmissão é extremamente contagiosa, o contato de uma criança doente com outra ocasiona o compartilhamento de muitas infecções. O comportamento infantil, que faz as crianças descobrirem o mundo levando a mão e muitos objeto à boca, aumenta o risco de contágio. Além disso, irmãos mais velhos contraem mais doenças e apresentam sintomas mais graves que irmãos mais novos. O primogênito é exposto a uma infinidade de vírus no ambiente escolar, enquanto o mais novo sofre com a exposição indireta. Por esse motivo, famílias maiores costumam apresentar mais de uma criança doente. Conheça as principais doenças que afetam as crianças Rinite A rinite é uma inflamação das mucosas nasais. Ela pode se manifestar de duas formas diferentes: a rinite alérgica e a não alérgica (ou resfriado). A primeira é uma reação que gera espirros e coceira, geralmente causada por pólen e pelos de animais ou pelúcias. Não causa febre e os sintomas geralmente persistem por mais de um mês. Os remédios utilizados no tratamento servem apenas para conter os sintomas. Já o resfriado é causado por um vírus que afeta as vias respiratórias. Existem pelo menos 200 tipos de vírus diferentes e a criança doente pode apresentar tosse, nariz entupido, espirros, coriza ou mesmo febre baixa. Por se tratar de um vírus, não há antibiótico. O tratamento inclui beber muito líquido, descanso e boa alimentação. Otite A otite é uma inflamação do ouvido que se expressa nas camadas internas ou externas. Pode ser causada por vírus ou bactérias, sendo a última forma tratada com antibióticos. A criança doente apresenta dor de ouvido, febre, vômitos e, em casos mais graves, pode ocorrer o vazamento de pus pela cavidade. Doença de Mão, Pé e Boca A “Síndrome Mão-Pé-Boca” é mais uma doença veiculada por vírus. Causa feridas na boca, nas mãos e nos pés e é transmitida facilmente por saliva. A criança contaminada apresentará febre, dor de garganta, irritabilidade e perda de apetite. Resolve-se em curto prazo, durando apenas alguns dias ou poucas semanas. Saiba como ocorre a prevenção O sistema imunológico tem seu próprio tempo para amadurecer, mas é possível melhorar as condições do ambiente em que a criança está. Para a escola, é complicado higienizar todos os pertences do aluno a cada uso e ainda impedir o compartilhamento — já que crianças pequenas pegam copos, chupetas e mamadeiras uns dos outros. No entanto, investigue o sistema de ventilação e renovação do ar da escola. O uso contínuo de ar condicionado pode manter os vírus e as bactérias circulando infinitas vezes por um mesmo ambiente, aumentando assim as chances de contágio. Priorize escolas com poucos alunos por sala. Isso aumentará o controle dos professores no cuidado das crianças e melhorará as condições de higiene do local. Contudo, entenda que, mesmo assim, seu filho poderá retornar doente para casa. Evite que a sua sua criança durma tarde. Caso ela já coma, providencie uma boa alimentação, digo saudável. Cuide também da saúde mental do pequeno. Leve-o para brincar ao ar livre e divirta-se junto com ele. Mesmo com o sistema imune incompleto, é importante manter as poucas defesas de seu filho funcionando bem! Por fim, mantenha as crianças vacinadas. As vacinas são formadas por partes de microrganismos e fornecem imunização adquirida. Assim, você não protegerá apenas o seu filho — imunizando-o, você também diminui a chance de outras crianças adoecerem. Veja como e quando buscar ajuda Alguns sintomas se apresentam de forma muito agressiva. A febre é o mecanismo térmico que reduz a atividade dos patógenos, mas quando atinge a marca de 37,8ºC, é necessário dar um remédio à criança. Muitas vezes nas primeiras 48 horas do estado febril (entre 37 e 38 graus) os médicos costumam apenas observar e usar sintomáticos, até aparecer o foco da doença. Não se desesperem, é rotina! Se a temperatura aumentar muito, pode ocorrer uma convulsão. Além disso, a febre extremamente alta também pode ser um indicativo para uma patologia mais séria. Doenças relacionadas ao trato respiratório (nariz e garganta) e ao sistema auditivo são melhor tratadas por otorrinolaringologistas. Vale lembrar que muitos problemas podem estar interligados: uma otite recorrente pode indicar problemas na adenoide, sendo necessária uma ação cirúrgica para melhorar a qualidade de vida da criança. Um tratamento correto também impede uma possível resistência bacteriana pelo excesso de antibióticos. As mães sempre se questionam quando não devem levar a criança para escola. Febre, lesões de pele, as primeiras 48 horas do uso de antibióticos, quando prescrito, e as orientações do médico assistente são os fatores mais importantes para a decisão. Lembramos que as doenças de transmissão por contato direto tem um período de contágio, e seu médico deverá sempre orientar quando esse período já passou e quando a criança poderá retornar as atividades normais. As crianças adoecem muito na fase escolar, algo normal para a idade em que estão. Dessa forma, os pais devem se atentar a qualquer anormalidade e sempre manter a criança doente em casa. Levando-a para a escola, ela pode ser atacada por uma doença oportunista ou infectar outras crianças. Repouso é muito importante para total recuperação dessas doenças da primeira infância. Gostou do nosso artigo? Aproveite o período de volta às aulas e compartilhe esta postagem! Assim, você poderá ajudar outros pais e responsáveis.
- Noites mal dormidas? Conheça as principais causas do ronco!
Anoiteceu, a casa está silenciosa e todos os moradores já estão deitados para dormir. Depois de alguns minutos a tranquilidade é interrompida por um barulho alto, desagradável e nada afinado: o ronco. Conhecer as causas do ronco e tratá-lo é muito importante, já que o ruído pode apontar uma complicação mais séria e afetar a qualidade de vida do indivíduo. O fenômeno é um distúrbio muito comum relacionado ao sono. O ronco pode atrapalhar o descanso não apenas de quem ronca, mas também de quem divide a cama com ele. Em casos mais graves até a vizinhança se incomoda com o barulho. Dormir bem é fundamental para ter uma boa qualidade de vida, ser saudável e produtivo. O ronco está atrapalhando as suas noites de descanso? O seu parceiro está reclamando do barulho alto? Leia este texto até o final e descubra como voltar a ter noites silenciosas! O que é o ronco? O ronco é o som produzido quando os tecidos da garganta vibram com a passagem do fluxo de ar da respiração. É normal que o tônus muscular da faringe relaxe e reduza de tamanho enquanto dormimos. O barulho acontece quando o estreitamento é suficiente para dificultar o curso da respiração. Muitas pessoas roncam, mas estudos indicam que homens são mais propensos a roncar do que mulheres. Também é mais comum com o passar dos anos, mas crianças e jovens podem apresentar o distúrbio. Os ruídos podem ser altos, ásperos ou roucos. Quase todo mundo ronca de vez em quando, entretanto, é considerado uma patologia quando acontece com frequência. É comum que seja motivo de piada e risadas entre amigos e familiares. Quem nunca ouviu expressões parecidas com “fulano ronca como um trator” ou “fulana parece uma motosserra enquanto dorme”? Apesar de parecer inofensivo, pode indicar a presença de outras patologias e prejudicar a qualidade do sono da pessoa afetada e de sua família. É por isso que é tão importante se informar sobre o assunto e, se for necessário, buscar ajuda médica. Quais são as consequências desse problema? Além de incomodar o cônjuge e atrapalhar a qualidade do sono de quem está com o distúrbio, o ronco pode ter uma série de consequências e indicar uma condição de saúde grave. Veja, a seguir, outros sintomas que podem indicar a presença de ronco durante a noite: acordar com dor de garganta ou boca seca; ter dificuldade em se concentrar; sentir muita sonolência durante o dia; ter dores de cabeça pela manhã; sofrer com irritabilidade ou depressão. Apneia do sono O ronco é um dos sintomas de quem tem apneia do sono. Quem tem a doença sofre com várias interrupções na respiração com duração de pelo menos 10 segundos durante o sono. Isso significa que a faringe se fecha totalmente por algum tempo, impedindo a passagem do ar e provando, além do ronco, engasgos. Muitas vezes, a pessoa que está dormindo não percebe que isso aconteceu. O problema é que essas pausas na entrada de ar diminuem a concentração de oxigênio no sangue. A longo prazo isso pode causar ou aumentar o risco de doenças cardíacas. Quais são as causas do ronco? Já sabemos o que é o ronco e quais são as suas possíveis consequências no corpo humano. Agora, vamos conhecer alguns dos principais fatores que podem fazer com que as pessoas ronquem. Obesidade e gravidez Pessoas obesas tendem a ter uma maior quantidade de gordura na região do pescoço. Quando o obeso dorme e relaxa a língua, esse excesso faz aumentar a vibração durante a respiração, o que provoca o barulho do ronco. O aumento no tecido também pode provocar a disfunção em gestantes e pessoas que estão acima do peso ideal. Fatores genéticos Questões genéticas, como amígdalas e adenoides grandes, tecido extra na garganta, palato mole longo, úvula aumentados e desvio de septo também podem gerar os ruídos na respiração. Consumo de bebidas e tabagismo A ingestão de álcool e o consumo do cigarro provocam o relaxamento dos músculos da garanta e da língua o que, como já vimos, estreita a passagem do fluxo de ar e pode originar o ronco. Por esse mesmo motivo, relaxantes musculares e outros medicamentos também podem causar o distúrbio. Problemas respiratórios Pessoas que estão com nariz congestionado, seja por gripe ou resfriado, podem apresentar ronco. Ter alergias ou outros problemas respiratórios crônicos também contribui para que esse sintoma apareça. Existem alguns distúrbios neurológico que levam a apneia. Como tratar o ronco? Quando o ronco é primário, apenas deitar de lado na cama pode amenizar o barulho. Isso acontece porque quando estamos deitados com a barriga para cima, a língua relaxa e atrapalha a respiração. Outras atitudes também podem melhorar o sono e a saúde de modo geral: praticar atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; evitar o consumo de bebidas e cigarros (principalmente antes de dormir); A melhor maneira de diagnosticar a causa do ronco é procurando um médico otorrinolaringologista. Após realizar os exames, o profissional pode indicar o melhor tratamento. O ronco pode ter várias causas, por isso, a forma de tratá-lo também varia de acordo com cada paciente. Em alguns casos, o distúrbio pode ser resolvido com a perda de peso ou a mudança de hábitos noturnos. Em outros, pode ser necessário realizar cirurgias e-ou outros tratamentos, como o uso do CPAP — aparelho que produz uma pressão constante nas vias aéreas com melhora a qualidade do sono e alguns caso de ronco primário ,uso de aparelhos intra-orais(AIO).Tem se estudado uso de marcapassos na língua com alternativas para tratamentos de alguns tipos de apneias nos EUA , estudos promissores e em avanço no Brasil. Acordar cansado, com dor de cabeça ou tontura não é normal. Dormir mal pode gerar, a longo prazo, diversos problemas de saúde, afetar a produtividade e gerar irritabilidade. Além de prejudicar a qualidade de vida de quem ronca, o problema pode também atrapalhar as pessoas que dividem o lar e precisam conviver com os ruídos. Neste post falamos sobre as principais causas do ronco. Você já conseguiu identificar o que pode estar provocando o seu ronco ou do seu cônjuge? Procure ajuda em uma boa clínica de otorrinolaringologia para conseguir identificar e tratar o distúrbio da melhor forma possível. Mora algum “roncador” na sua casa? Você tem ou já teve esse problema? Queremos saber! Conte a sua experiência com esses temidos ruídos do sono nos comentários! Agende sua consulta com uma equipe especializada e preparada!
- Voz rouca e voz cansada: entenda mais sobre o assunto!
Você sabia que quando sua voz fica rouca, na verdade ela está emitindo um pedido de socorro? Embora esse seja um problema muito comum, essa reação de nosso corpo acontece porque há uma exaustão na voz. E a saúde vocal é tão importante quanto a saúde do organismo, pois todos precisamos da voz em boas condições para nos comunicarmos. E para quem fala muito em público, como palestrantes, ou exerce uma atividade, como cantar, por exemplo, a saúde da voz é ainda mais importante, pois ela é o ganha pão dessas pessoas. Além disso, a voz envelhece naturalmente, como o restante de nosso corpo, e, por isso, ela precisa ser protegida para não desencadear doenças muito graves. Quer saber mais sobre o assunto? Então acompanhe o post de hoje que daremos mais detalhes sobre causas da voz rouca, tratamentos e demais informações pertinentes. Confira! O que caracteriza a voz rouca e quais são os sintomas do problema? Esse problema é caracterizado por uma alteração na qualidade de sua voz. Sendo assim, ela pode ser comprometida e, quando você fala, reproduz um som estridente, tenso ou grave. O volume da voz também muda, podendo ficar mais baixo, sussurrado ou grave. Além disso, o tom de sua voz ainda pode ficar menor ou maior, dependendo das causas do problema. Em muitas situações, pode haver uma combinação desses fatores. Embora na maioria dos casos a voz rouca ou voz cansada não seja um problema grave e dure apenas alguns dias, em outros ela pode persistir por mais tempo. Nesses casos é preciso procurar ajuda médica, pois apresentar voz cansada durante um longo tempo pode ser um indício de alguma doença, como tumores na garganta, por exemplo. Quais são as causas do problema? Entre as causas mais comuns da rouquidão, está o uso inadequado da voz. Pessoas que falam alto ou gritam com muita frequência acabam forçando as cordas vocais. Mas não é só isso: gripes, resfriados, alergias, inflamações na garganta, falar por um período longo de tempo e o hábito de fumar também contribuem com o problema. Além das causas já citadas, a rouquidão ainda pode ser causada por refluxo gastrointestinal. Nesses casos, os ácidos e enzimas digestivas presentes no estômago são levados para a garganta, causando queimaduras e provocando o problema. Quais são os tratamentos mais eficazes para resolver o problema? Se você apresentar voz cansada por mais de duas semanas, o ideal é procurar ajuda médica, principalmente se, além desse problema, você também apresentar tosse com sangue e dificuldade para respirar. Caso você apresente rouquidão por curtos períodos de tempo, mas com muita frequência, também deve procurar ajuda profissional. Pessoas que trabalham muito com a voz, como cantores e atores, por exemplo, podem fazer exercícios específicos para utilizarem corretamente as cordas vocais. Sendo assim, elas evitam o problema. Os profissionais mais indicados para cuidar da voz são médicos otorrinolaringologistas. Ele pode fazer a correção da voz rouca por meio de métodos específicos ou até mesmo de cirurgia, caso seja necessário. Enfim, o tratamento para o problema vai depender de suas causas. Por isso, além de conversar com você para saber quando sua voz ficou rouca, o médico ainda pode solicitar alguns exames. Quais cuidados uma pessoa deve ter para evitar a rouquidão e a fadiga vocal? A forma mais eficaz de evitar a rouquidão é ter cuidados específicos com a voz. Esse fator é importante, principalmente para pessoas que dependem de suas cordas vocais para sobreviver. Abaixo, listaremos dicas simples, que você deve adotar em seu dia a dia para manter sua saúde vocal. Confira! Evite forçar a voz Gritar e falar muito alto são duas características que contribuem para a voz cansada. Por isso, você deve evitar forçar muito suas cordas vocais. Aquecimento vocal Profissionais da voz sempre devem usar desta técnica antes do uso da voz. Beba líquidos Passar grandes períodos sem beber água pode prejudicar sua saúde vocal. Então, não deixe que sua garganta fique seca, pois mantê-la hidratada evita o problema e ainda ajuda sua voz rouca a voltar ao normal. Alimentos ricos em água, como abacaxi, melancia, melão, pera e maçã também são bem-vindos para ajudar a evitar o problema. Evitar água gela ( professores e cantores principalmente) durante trabalho. Cuide de sua alimentação A alimentação também é um fator de peso nos cuidados com a voz. Por isso, você deve evitar alimentos muito gordurosos e ácidos, pois eles contribuem com o refluxo, que é uma das causas da fadiga vocal. Controle seu estresse A voz rouca também pode ser um sintoma do estresse, sabia? Mas, o contrário também acontece. Então, cuide de seus níveis de estresse para que a saúde de suas cordas vocais não seja comprometida. Evite o álcool e o tabaco O cigarro possui muitas substâncias tóxicas, que podem causar inflamação crônica nas cordas vocais, além de desencadear outras doenças, como o câncer. O álcool também não é benéfico para a saúde de sua voz, então evite o excesso de bebidas alcoólicas. Descanse sua voz Essa dica é de suma importância, principalmente para oradores, palestrantes e cantores, entre outros profissionais. As cordas vocais, como quaisquer outros órgãos do corpo humano, precisam de repouso. Por isso, depois de longos períodos de uso de sua voz é necessário um tempo para descanso. Relaxe a garganta Esse é um exercício muito comum entre cantores, que procuram manter a garganta relaxada mesmo durante o trabalho. O ideal é pedir instruções para um médico de como fazer esse exercício corretamente. Não se automedique Caso você já apresente sintomas de voz cansada, nem pense em tomar medicamentos por conta própria, pois eles podem piorar o problema. Evite até mesmo as pastilhas e remédios caseiros. Procure ajuda médica E essa é a principal dica para cuidar de suas preciosas cordas vocais. Um médico otorrinolaringologista é o profissional mais indicado para cuidar de sua voz. Ele pode ensinar você como usar sua voz adequadamente e, inclusive, com ajuda de uma fonoaudióloga(o) ajudá-lo a passar exercícios que podem ser feitos em casa para usar sua capacidade vocal sem sofrer danos. Vale lembrar que até mesmo maus hábitos na hora de falar podem desencadear a voz rouca. E, um profissional pode ajudar muito nessas horas. Você conhecia a importância de cuidar de sua saúde vocal? Conte para nós suas experiências e tire suas dúvidas sobre o assunto deixando seu comentário neste post! A Clínica Otorrino DF conta com Fonoaudiólogas com vasta experiência no assunto e com cases de sucesso no mercado. Agende sua Consulta!
- Conheça os 3 principais tratamentos de amigdalite
Dor de garganta, febre e mal-estar — esses são alguns dos sintomas da amigdalite, a infecção das amígdalas, doença comum e que afeta principalmente as crianças. Independentemente do tipo da doença, o recomendado é seguir o tratamento de amigdalite à risca, de acordo com o prescrito pelo médico. Entenda, neste post, o que caracteriza a amigdalite, os tipos, sintomas e, especialmente, os principais tratamentos para que o paciente se restabeleça o mais rapidamente possível. O que é amigdalite? Localizadas na garganta, as amígdalas são glândulas que atuam na defesa do organismo. Quando há infecção desses glândulas, ocorre a amigdalite. É conhecida popularmente como dor de garganta. Como as amígdalas são uma das primeiras estruturas de defesa do corpo que entram em contato com agentes patogênicos, podem ficar infectadas com uma frequência grande. As crianças são as que mais sofrem com essa infecção, principalmente no período escolar, quando ficam mais expostas a vírus e bactérias. Quais são os tipos de amigdalite? As amigdalites podem ser de 4 tipos: Viral Os vírus que podem desencadear essa infecção são: adenovírus, que provoca o resfriado; influenza, que provoca a gripe; citomegalovírus, que provoca herpes; epstein-barr, que provoca a mononucleose infecciosa, conhecida popularmente como doença do beijo; vírus sincicial respiratório, que provoca várias doenças respiratórias. Bacteriana Provoca febre alta e pus nas amígdalas. Causada por bactérias, geralmente a Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A). Porém pode ser causada por outros tipos de bactérias, como: Staphylococcus aureus; Chlamydia pneumoniae; Mycoplasma pneumoniae; Bordetella pertussis; Fusobacterium sp. Aguda Quando a amigdalite é aguda, a infecção pode persistir por até 3 meses. Crônica Quando a infeção nesses gânglios linfáticos se estende por mais de 3 meses ou quando a mesma fica se repetindo mês a mês é chamada de amigdalite crônica . Quais os sintomas da doença? Os sintomas mais comuns da amigdalite são: dor de garganta; dor e dificuldade para engolir; perda de apetite; febre; calafrios; mal-estar; tosse seca; amígdalas inchadas e vermelhas; dor que pode se estender aos ouvidos e pescoço; amígdalas com manchas brancas (pus). Como é o tratamento de amigdalite? Como mostramos acima, os sintomas atrapalham o dia a dia de qualquer pessoa e são bastante incômodos, principalmente, para as crianças. Dessa forma, alguns cuidados básicos podem ajudar bastante na recuperação, como: repouso: para que seu corpo direcione todas as energias para combater a infecção; ingestão de líquidos: ao evitar a garganta seca, você reduz o desconforto; dar prioridade a alimentos mais pastosos; aumentar a ingestão de alimentos que contenham vitamina C; ficar longe de poluição, como fumaça de cigarro: são agentes nocivos que podem irritar ainda mais a garganta; utilizar umidificador em ambientes muito secos para não ressecar a garganta; evitar ambientes com ar-condicionado para não ressecar as mucosas. Quando a pessoa sentir os sintomas que listamos no tópico anterior, deve procurar o otorrinolaringologista, que é o especialista nos cuidados das vias aéreas. Só ele pode prescrever o tratamento de amigdalite correto. Muitas pessoas acham que dor de garganta é tudo igual e acabam se automedicando. Contudo cada caso pede um medicamento diferente para que seja possível combater a infecção. Veja abaixo os 3 principais tratamentos para a doença: 1. Antibióticos O tratamento com antibióticos é o recomendado para a amigdalite bacteriana. Quando o médico prescreve antibióticos, eles devem ser tomados nos horários e quantidades corretas para garantir sua eficácia. Muita gente começa a tomar e, quando percebe uma melhora, deixa esse medicamento de lado. Isso é um perigo para a saúde: as bactérias permanecerão no organismo e podem desencadear a infecção novamente, além de ficar resistentes ao antibiótico. 2. Analgésicos e anti-inflamatórios O uso de analgésicos, para aliviar a dor, e anti-inflamatórios, para reduzir a inflamação, são prescritos pelo otorrinolaringologista tanto para a amigdalite bacteriana quanto para a viral. No caso da amigdalite viral, não existe um medicamento para combater o vírus — o organismo é quem vai eliminá-lo sozinho. Dessa forma, nesse tipo de inflamação, os analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar o mal-estar da doença. 3. Cirurgia Pacientes que apresentam episódios de reincidência da infecção, amigdalite crônica e com sintomas mais graves, como dificuldade até de respirar, devem fazer a cirurgia de retirada das amígdalas, chamada de amigdalectomia. O procedimento cirúrgico é realizado com anestesia geral e dura de 30 a 45 minutos. O paciente costuma receber alta no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte. Para a recuperação, é importante ficar em casa de 7 a 10 dias e ingerir alimentos líquidos e pastosos, que estejam frios ou gelados. O paciente pode sentir dor na garganta, ouvidos e pescoço no período. Por isso, o médico deve prescrever analgésicos e anti-inflamatórios. Alguns casos, antes da indicação de cirurgia , tenta-se utilizar medicações para fortalecer a imunidade por 2-3 meses. Receitas caseiras funcionam? Quando se fala em tratamento para a amigdalite, muita gente tem aquela receita da vovó que diz ser infalível. No entanto, essas medidas podem ajudar somente a reduzir o desconforto, como é o caso do bochecho com água morna e sal, que aumenta a circulação sanguínea na garganta e diminui a inflamação. Se a infecção for bacteriana, por exemplo, só será combatida com o uso de antibióticos. Por isso, é muito importante se consultar com o médico e tomar os medicamentos adequados. Se for crônica, o mais indicado é a cirurgia. Dessa maneira, nunca substitua o tratamento receitado por um especialista por métodos caseiros. Como se prevenir da infecção? A amigdalite é contagiosa, ou seja, ocorre quando há contato com as gotículas de saliva contaminadas. Por isso, é fundamental lavar sempre as mãos e não compartilhar copos, talheres, alimentos e toalhas. Para quem está doente, é necessário cobrir a boca ao tossir, espirrar e manter-se longe de bebês, idosos ou outros indivíduos com a imunidade fraca. Neste post, mostramos como é importante ficar atento quando surge a dor de garganta. Só o médico pode identificar o tipo de infecção e passar o tratamento de amigdalite adequado. Em casos mais graves ou episódios constantes de infecção, a cirurgia é recomendada para que o indivíduo tenha qualidade de vida. Quer receber mais algum esclarecimento sobre essa infecção? Entre em contato com a nossa equipe de especialistas que tiraremos todas as suas dúvidas! A Clínica Otorrino DF dispõe de especialistas capacitados para atendê-los da melhor forma, agende sua consulta!