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Outubro rosa: tudo o que você precisa saber


O Outubro rosa é uma campanha de grande importância para a prevenção do câncer de mama, uma das doenças que mais preocupam a Saúde Pública do Brasil e do mundo.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se um número superior a 59.000 novos casos desse câncer até 2019. Isso indica uma média de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres no país.


Esses dados alarmantes reforçam a necessidade de mais campanhas de prevenção contra a doença. O Outubro rosa é uma das ações mais importantes, já que nessa mesma pesquisa, o INCA aponta a neoplasia mamária como o 2º tipo de câncer mais comum na população.


Quer saber mais? Confira como o Outubro rosa promove importantes informações sobre as causas, os sintomas e as formas de prevenção do câncer de mama. Acompanhe!


O que é Outubro rosa e qual o objetivo dessa campanha?


Cada vez mais difundido, o Outubro rosa é uma campanha global realizada a cada mês de outubro. O objetivo é promover a conscientização das mulheres — e informar a sociedade — sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.


Como em todos os tipos de neoplasias, a descoberta precoce aumenta as chances de cura e reduz consideravelmente as taxas de mortalidade. A campanha é simbolizada pelo laço cor-de-rosa, que representa a preocupação da sociedade com esse problema.


No mês de outubro, inúmeras instituições de saúde e empresas de diferentes segmentos — tanto públicas quanto particulares — se envolvem com a campanha a fim de chamar a atenção sobre o aumento dos índices da doença e a necessidade de prevenção.


Muitas organizações oferecem exames gratuitos, ou por um valor mais acessível, com a finalidade de encorajar as mulheres a realizar esses exames preventivos.


Há, ainda, um grande envolvimento da mídia, sobretudo nas redes sociais. O propósito é alertar sobre o problema e promover maior engajamento da população nessa campanha que pode salvar vidas. 


Diante disso, a divulgação de informações sobre a importância dos exames físicos e laboratoriais é essencial. Na fase primária, o câncer mamário não apresenta sintomas, mas responde muito melhor às intervenções terapêuticas.


Todavia, a finalidade do Outubro rosa vai além de avaliar e divulgar estatísticas.  A campanha visa assegurar às mulheres direitos essenciais na luta contra a doença: assistência física e emocional por meio de medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de qualidade.


Esse tipo de campanha tem alcançado cada vez mais adeptos e auxiliado na transmissão de informações sobre a evolução da doença. É isso que impulsiona a participação no Outubro rosa: um mês dedicado à atenção e ao cuidado com a saúde da mulher.


Como e quando surgiu o Outubro rosa?


No final do século XX, o avanço da medicina proporcionou também melhoria nos métodos de diagnóstico. Com isso, o processo de identificação de doenças como as neoplasias da mama passaram a ser simplificados.


Por conseguinte, as estatísticas mundiais de muitos tipos de cânceres, sobretudo os que afetam as mulheres, aumentaram consideravelmente. O alto índice de morte resultante do câncer de mama serviu como alerta para iniciativas de promoção da saúde.


Como tentativa de chamar atenção para essa realidade, alguns estados americanos começaram a promover ações isoladas em prol da conscientização sobre o câncer de mama.


Aos poucos, as ações foram ampliadas e ganharam visibilidade entre várias regiões do globo. Assim que essa medida alcançou expressividade entre órgãos de saúde e empresas conhecidas, o Congresso Americano oficializou outubro como o mês nacional para prevenção do câncer de mama.


No ano de 1983, a fim de garantir maior visibilidade e apoio para o projeto, um instituto americano promoveu a arrecadação de fundos para pesquisas e organizou a primeira “Caminhada pela Vida”, em Dallas, nos EUA.


A caminhada foi amplamente difundida e teve a participação de 800 atletas, entre homens, mulheres e crianças. Além de alertar para a necessidade da criação de políticas de prevenção da saúde feminina, essa ação marcou o começo de uma campanha que ganharia dimensões mundiais.


Na década seguinte, em 1991, as tão famosas fitas rosa foram distribuídas a todos que participaram da Caminhada pela Vida, em Nova York. O ideal da campanha estava marcado com maior expressividade pelo laço cor-de-rosa, que se tornava o símbolo oficial da campanha.


No Brasil, a primeira ação relacionada ao Outubro Rosa ocorreu em 2002, no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Um grupo de mulheres defensoras da campanha iluminou o Obelisco do Ibirapuera.


Mediante o significado da campanha, o ato se tornou notável e despertou a atenção para o problema. Nos anos seguintes, essa ação passou a ser copiada por outras cidades, pois muitas iluminavam de rosa os seus monumentos.


O que simboliza o laço cor-de-rosa?


Mundialmente reconhecido pelo seu importante significado, o laço cor-de-rosa simboliza a luta contra o câncer de mama. Os laços começaram a ser utilizados nos Estados Unidos desde a década de 70.


Com um diferente propósito, a idealizadora dessa ação foi Lenney Laingen, cujo marido era mantido como refém no Irã. A mulher e seus amigos penduraram laços de cor amarela em algumas árvores da rua. O objetivo era que o marido fosse liberto e voltasse para casa.


Com isso, a ideia de laços conscientizadores se popularizou e, a partir de 1990, era a vez de outorgar ao câncer de mama uma simbologia por meio de sua própria fita: o laço cor-de-rosa.


Logo depois, em 1991, houve a Corrida pela Cura de Nova York. Em nome da campanha contra o câncer de mama foram distribuídos laços cor-de-rosa para todos os participantes.

Rapidamente a ideia foi tomando proporção e, em 1992, uma empresa de cosméticos — Estée Lauder Cosmetics — conseguiu popularizar o laço cor-de-rosa e transformá-lo em um ícone mundial.


A aceitação e a popularização desse símbolo, que foi inicialmente distribuído nos Estados Unidos, foi essencial à disseminação dos ideais da campanha. Desse modo, o laço ficou conhecido mundialmente como o símbolo da luta contra o câncer de mama.


Como mencionamos, além do laço cor-de-rosa, muitas metrópoles passaram a iluminar os seus monumentos públicos com luz rosa. Tal medida garante maior destaque ao mês declarado como oficial na luta contra os impactos da neoplasia de mama.


Quais as principais características do câncer de mama?


O câncer de mama ocorre por um processo anormal de multiplicação celular. Quando as células anormais da mama se dividem de forma descontrolada, há a formação de um tumor.

Existem vários tipos de câncer de mama e eles se diferenciam pela dinâmica do desenvolvimento: alguns se desenvolvem mais rapidamente que outros.


Segundo a pesquisa da OMS anteriormente citada, a neoplasia mamária é uma das doenças com maior morbidade no planeta. Supera até mesmo as mortes por infecções ou por doenças relacionadas à mudança no clima, que afetam as funções respiratórias e elevam os índices de mortalidade infantil, como a pneumonia, por exemplo.


É o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres em nosso país. A doença só fica atrás dos melanomas, que são os cânceres de pele.


No entanto, é necessário que o governo faça mais investimentos em políticas públicas voltadas para a saúde da mulher, principalmente no que se refere à prevenção e tratamento do câncer de mama.


Assim como as outras neoplasias, quando diagnosticada precocemente, as chances de recuperação são bastante consideráveis. Nesse sentido, as medidas preventivas — sobretudo a educação continuada e a maior divulgação de informações sobre a doença — reduzem drasticamente a mortalidade.


No exame físico, a suspeita da doença ocorre mediante a identificação de nódulos que se formam nas glândulas mamárias. Esses nódulos, popularmente conhecidos como “caroços”, são palpáveis e podem ser doloridos ou não.


A confirmação do diagnóstico é feita por meio de biópsia do nódulo e também por exames específicos como ultrassonografia e ressonância magnética. Os tumores da mama podem ser benignos ou malignos.


Por isso, é preciso procurar ajuda médica para obter um diagnóstico preciso, assim que houver suspeita da doença. A avaliação profissional e a orientação adequada são essenciais.


Qual a diferença entre os tumores benignos e malignos?


Para melhor compreensão do tema, convém diferenciar tumores benignos de malignos. Os primeiros são caracterizados por lesões bem definidas e que podem ser retiradas ou tratadas. Os tumores benignos não provocam a morte.


Porém, os tumores malignos são de difícil tratamento porque as células cancerosas se espalham pelo corpo, alojam-se em outros órgãos e causam a morte. Essa situação é chamada de metástase.


Quando o câncer evolui para as metástases, as células cancerígenas são levadas pela corrente sanguínea até alguns órgãos vitais, como cérebro, pulmão e fígado. É muito comum também ocorrer metástases ósseas, razão pela qual surgem muitas dores no corpo associadas com fraqueza generalizada.


Contudo, a campanha do Outubro rosa é extremamente importante, já que mesmo os tumores malignos da mama podem ser neutralizados quando descobertos no estágio inicial. Por isso, a conscientização da mulher quanto à importância da prevenção precisa ser melhorada.


Vale destacar que o comportamento das células tumorais varia de acordo com cada organismo. Isso é o que diferencia as chances de cura entre dois indivíduos em tratamento para a mesma doença. 


Os sintomas do câncer de mama classificado como tumor maligno geralmente incluem características muito específicas e que dificultam o tratamento. As lesões apresentam evolução bem rápida e causam muita dor e desconforto à paciente.


Há, ainda, a presença de outros sinais não associados às mamas, como náuseas, tonturas, dor no corpo e nos ossos, falta de apetite e fraqueza muscular generalizada. Geralmente, esses sintomas têm relação com as metástases das células malignas que invadiram outros órgãos do corpo.


Quais os fatores de risco para o câncer de mama?


O câncer de mama costuma ter maior incidência em mulheres cuja menarca se deu muito cedo ou naquelas que tiveram menopausa tardia. Outro fator que influencia o surgimento da doença é a falta de amamentação.

 

Essa moléstia afeta mais as mulheres que não têm filhos, ou mesmo as que os têm, mas que nunca amamentaram. As influências hormonais sobre o metabolismo celular feminino intensificam esses fatores.


Além dessas questões, a neoplasia de mama está associada também ao estilo de vida: sedentarismo, ingestão excessiva de álcool e tabagismo contribuem para o surgimento da doença.


Outros fatores que também merecem atenção são: obesidade, exposição a radiações ionizantes, idade acima de 50 anos e questões associadas à herança genética ou familiar.


Como identificar os sintomas da neoplasia de mama?


Todas as mulheres devem observar suas mamas sempre que se sentirem tranquilas e confortáveis: seja na hora do banho, na troca de roupas ou em situações do cotidiano que lhes parecerem mais favoráveis.


Desenvolver esse hábito é importante porque ajuda a perceber sinais que merecem atenção em relação à neoplasia mamária. Um dos sinais mais importantes é a detecção de pequenas alterações mamárias — um pequeno nódulo indolor — consideradas como os sintomas iniciais da doença.


No entanto, vale ressaltar que muitos nódulos que surgem na mama são benignos e, desse modo, não têm nenhuma relação com o câncer. Muitas mulheres podem desenvolver distúrbios do sono por falta de informação ou de orientação adequada.


Logo, a suspeita de um câncer de mama depende do somatório de vários fatores ou pela presença isolada de um sintoma de risco muito evidente para a doença.


Nesse sentido, conheça os sinais mais importantes e que necessitam de intervenção imediata:

  • nódulo (ou caroço) facilmente palpável;

  • sulcos ou depressões visíveis na mama;

  • veias facilmente observáveis e salientes;

  • sensível endurecimento da pele da mama;

  • presença de secreção ou sangue no mamilo;

  • mudança na cor ou no formato da aréola mamária;

  • mudança na cor, formato ou no tamanho da mama;

  • nódulos ou inchaços frequentes na região das axilas;

  • inchaço, calor, vermelhidão ou dor na pele das mamas;

  • pressão na cabeça, acompanhada ou não de dor no ouvido.


Quais as formas de prevenção do câncer de mama?


A presença de nódulos nos seios, doloridos ou não, é o que caracteriza a suspeita dessa moléstia. Além disso, presença de deformidade no órgão, diferença entre as mamas ou aumento de volume ou de coloração também são indícios preocupantes.


Contudo, ainda que tais alterações nem sempre signifiquem o diagnóstico de  câncer de mama, a presença de um fator isolado já deve ser considerado razão para procurar auxílio médico imediatamente.


Além do autoexame periódico, mulheres com idade igual ou superior a 40 anos devem fazer mamografias e ultrassonografias anualmente. O objetivo dessa vigilância é buscar indícios relacionados ao câncer. Para quem não tem plano de saúde, esses exames poderão ser feitos gratuitamente pelo SUS.


Além dos exames, outras formas de prevenção são fundamentais. Confira!

  • manter o peso corporal dentro dos limites;

  • evitar o consumo de álcool e de cigarros;

  • praticar exercícios físicos regularmente;

  • priorizar uma alimentação saudável;

  • evitar pensamentos negativos;

  • cuidar da saúde emocional;

  • ter um sono reparador.


Como realizar o autoexame das mamas?


Embora a mamografia seja o primeiro método a ser indicado para detectar o câncer, a realização constante do autoexame é importante. Essa ação deve ser estimulada especialmente entre as mulheres que compõem o grupo de risco e que não têm acesso à mamografia.


Recomenda-se a realização do autoexame uma vez ao mês, de 3 a 5 dias depois  primeiro dia de menstruação. Nessa época, as variações hormonais deixam a mama menos inchada, o que facilita a detecção de qualquer tipo de alteração.


Porém, como um dos fatores de risco é a idade acima de 50 anos, as mulheres que já estão na menopausa devem fazer o autoexame em uma data fixa todo mês.


Para obter melhor resultado durante a palpação, o exame deve ser realizado sem blusa ou sutiã. A mulher deve se posicionar na frente do espelho, em pé ou deitada, de modo que a posição seja favorável a esse ato tão importante de prevenção e de cuidado com a saúde.


Observe os passos mais importantes para a identificação de caroços, alterações na aparência da pele, na cor do bico do seio e a presença de saliências ou secreções das mamas:


Na frente do espelho

  • de preferência, em pé e com os braços estendidos verticalmente e relaxados, observe os seios;

  • levante bem os braços e observe-os novamente;

  • com as mãos na cintura, faça pressão suave e observe-os mais uma vez.


Essas três formas de observar os seios permitem identificar a presença de alterações visualmente notáveis na aparência da mama. É possível perceber diferenças no tamanho, na cor e na forma, além de inchaços, saliências, sulcos ou rugosidades na pele.


Durante a palpação

  • primeiramente, levante o braço esquerdo e coloque a mão na nuca;

  • em seguida, com a mão direita, apalpe delicadamente a mama esquerda;

  • faça movimentos circulares, direcionados ao mamilo, pressionando com as pontas dos dedos para cima e para baixo;

  • faça pressão suave no mamilo e observe se há alguma secreção;

  • repita esse procedimento na mama direita.


Para maior segurança nessa análise, faça a palpação com os dedos das mãos juntos e esticados, e com movimentos circulares. Apalpe toda a mama em movimentos direcionados às axilas.


Durante o autoexame, se você perceber algo diferente, confira, com bastante calma, se não há a mesma coisa na outra mama. Os seios possuem algumas características e texturas que, às vezes, confundem.


Então, observe-os com cuidado e atenção, mas se a alteração for visível nas duas mamas, provavelmente não é nada grave. Em todo caso, evite a automedicação e busque orientação médica.


Qual a relação entre depressão e câncer de mama?


A dinâmica da fisiologia do câncer depende de diferentes variáveis: influências genéticas, herança familiar e estilo de vida são questões determinantes. Tendo em vista que, genericamente, o homem é um ser biopsicossocial, os aspectos emocionais devem ser considerados.


Sobretudo para a classe feminina — cuja carga hormonal rege a mente e o corpo — as emoções são fatores determinantes para expressar diferentes quadros clínicos. Nesse contexto, o risco para o desenvolvimento do câncer de mama adquire um destaque especial.


A depressão, doença que afeta 322 milhões de pessoas no mundo, é vista como um dos gatilhos para o surgimento de quaisquer tipos de câncer. Diante da maior vulnerabilidade da mulher às doenças emocionais, a questão depressiva exerce influência considerável no surgimento da neoplasia mamária.


O impacto da notícia da confirmação de um tumor maligno na mama é devastador para muitas mulheres, bem como para os familiares e amigos. Isso envolve questões que vão muito além do câncer e de todo o estigma implícito nessa palavra.


Para a mulher, a mama tem um valor simbólico de relevância. Ao longo da história da humanidade, ela simboliza sensualidade, feminilidade, sexualidade, e sobretudo, fertilidade.


Nesse contexto, o medo da extirpação da mama — necessário em alguns casos — pode representar a perda do sentido da existência. Por isso, tanto na confirmação do diagnóstico como no tratamento, as crises depressivas comprometem a eficácia das terapias e retardam a recuperação.


Além desses fatores emocionais, coexistem questões metabólicas que contribuem para o surgimento da depressão: anticorpos produzidos naturalmente pelo organismo para destruir as células cancerosas afetam áreas cerebrais e provocam desequilíbrios neuropsiquiátricos.


Assim, algumas pacientes com câncer de mama são dominadas pela tristeza, raiva, insegurança e instabilidade emocional, que reduzem a defesa imunológica e pioram os sintomas da doença.


De certa forma, esses sentimentos até são considerados normais. Porém, é preciso buscar ajuda profissional, além do apoio de amigos e familiares para ter uma atitude mais positiva e ressignificar o impacto dessa doença.


Como o Outubro rosa impacta ações de superação da doença?


O Outubro rosa está cada vez mais difundido e já se tornou uma ação mundial, cujo impacto vai além da prevenção do câncer: a campanha garante o empoderamento necessário às pacientes que necessitam vencer a doença.


Muitas instituições promovem palestras, debates, seminários e terapias de grupo que levam conhecimento, medidas assistenciais e amparo às mulheres acometidas pela neoplasia da mama.


As ações visam a troca de experiências e de informações sobre os caminhos necessários à superação desse desafio. Estimulando uma visão mais positiva, essas estratégias estimulam o ajustamento psicológico exigido para vencer os sintomas depressivos inerentes à doença.


Assim, o Outubro rosa é uma campanha que, além da prevenção, também auxilia na promoção da saúde emocional das mulheres com diagnóstico confirmado. Diante da complexidade que envolve a doença, o apoio e a participação da sociedade no Outubro rosa é essencial.


A Clínica Otorrino DF é parceira desta campanha Ligue já (61) 3542-2803.

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