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Criança doente: saiba como lidar com as infecções na volta às aulas!


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Início do ano costuma ser complicado. Além das contas de final de ano, a preocupação com os próximos meses começa a tomar forma — é necessário traçar uma estratégia para manter as finanças em dia, decidir uma escola para as crianças e atualizar o plano de saúde.


Nenhum desses fatores chega perto da apreensão que é o início das aulas, principalmente para as crianças pequenas. Para os pais, tal período representa a época de maior risco de infecções e de ter uma criança doente em casa. Os resfriados parecem intermináveis — mas são apenas vírus contraídos um após o outro, sem dar folga para os responsáveis recuperarem as energias.


Às vezes, é difícil aceitar que a culpa não é da escola ou da creche. É praticamente impossível impedir que seu filho contraia algum vírus ou bactéria, mas você pode amenizar os sintomas adotando medidas preventivas e sabendo a quem recorrer em uma situação extrema. Continue a leitura e saiba como lidar com a fragilidade das crianças!


Entenda a vulnerabilidade infantil


A propensão das crianças às doenças é explicada pela imaturidade do sistema imunológico.

Até o sexto mês, o bebê constrói sua proteção por meio dos anticorpos passados pela mãe durante a amamentação — somente após esse período seu sistema imunológico começa a produzir a própria defesa em resposta à exposição de doenças.


O processo é muito lento e, por esse motivo, consideramos aceitável que uma criança de até 3 anos tenha aproximadamente 12 infecções por ano, mesmo que ela ainda não esteja matriculada em uma escola. Se estiver, o número pode até dobrar!


Sabendo que a maioria das doenças é causada por vírus, cuja forma de transmissão é extremamente contagiosa, o contato de uma criança doente com outra ocasiona o compartilhamento de muitas infecções. O comportamento infantil, que faz as crianças descobrirem o mundo levando a mão e muitos objeto à boca, aumenta o risco de contágio.


Além disso, irmãos mais velhos contraem mais doenças e apresentam sintomas mais graves que irmãos mais novos. O primogênito é exposto a uma infinidade de vírus no ambiente escolar, enquanto o mais novo sofre com a exposição indireta. Por esse motivo, famílias maiores costumam apresentar mais de uma criança doente. 


Conheça as principais doenças que afetam as crianças


Rinite


A rinite é uma inflamação das mucosas nasais. Ela pode se manifestar de duas formas diferentes: a rinite alérgica e a não alérgica (ou resfriado).


A primeira é uma reação que gera espirros e coceira, geralmente causada por pólen e pelos de animais ou pelúcias. Não causa febre e os sintomas geralmente persistem por mais de um mês. Os remédios utilizados no tratamento servem apenas para conter os sintomas. 


Já o resfriado é causado por um vírus que afeta as vias respiratórias. Existem pelo menos 200 tipos de vírus diferentes e a criança doente pode apresentar tosse, nariz entupido, espirros, coriza ou mesmo febre baixa. 


Por se tratar de um vírus, não há antibiótico. O tratamento inclui beber muito líquido, descanso e boa alimentação. 


Otite


A otite é uma inflamação do ouvido que se expressa nas camadas internas ou externas. Pode ser causada por vírus ou bactérias, sendo a última forma tratada com antibióticos.


A criança doente apresenta dor de ouvido, febre, vômitos e, em casos mais graves, pode ocorrer o vazamento de pus pela cavidade. 


Doença de Mão, Pé e Boca


A “Síndrome Mão-Pé-Boca” é mais uma doença veiculada por vírus. Causa feridas na boca, nas mãos e nos pés e é transmitida facilmente por saliva. A criança contaminada apresentará febre, dor de garganta, irritabilidade e perda de apetite. Resolve-se em curto prazo, durando apenas alguns dias ou poucas semanas. 


Saiba como ocorre a prevenção


O sistema imunológico tem seu próprio tempo para amadurecer, mas é possível melhorar as condições do ambiente em que a criança está.


Para a escola, é complicado higienizar todos os pertences do aluno a cada uso e ainda impedir o compartilhamento — já que crianças pequenas pegam copos, chupetas e mamadeiras uns dos outros. 


No entanto, investigue o sistema de ventilação e renovação do ar da escola. O uso contínuo de ar condicionado pode manter os vírus e as bactérias circulando infinitas vezes por um mesmo ambiente, aumentando assim as chances de contágio. 


Priorize escolas com poucos alunos por sala. Isso aumentará o controle dos professores no cuidado das crianças e melhorará as condições de higiene do local.


Contudo, entenda que, mesmo assim, seu filho poderá retornar doente para casa. 


Evite que a sua sua criança durma tarde. Caso ela já coma, providencie uma boa alimentação, digo saudável. Cuide também da saúde mental do pequeno. Leve-o para brincar ao ar livre e divirta-se junto com ele. Mesmo com o sistema imune incompleto, é importante manter as poucas defesas de seu filho funcionando bem!


Por fim, mantenha as crianças vacinadas. As vacinas são formadas por partes de microrganismos e fornecem imunização adquirida. Assim, você não protegerá apenas o seu filho — imunizando-o, você também diminui a chance de outras crianças adoecerem. 


Veja como e quando buscar ajuda


Alguns sintomas se apresentam de forma muito agressiva. A febre é o mecanismo térmico que reduz a atividade dos patógenos, mas quando atinge a marca de 37,8ºC, é necessário dar um remédio à criança. Muitas vezes nas primeiras 48 horas do estado febril (entre 37 e 38 graus) os médicos costumam apenas observar e usar sintomáticos, até aparecer o foco da doença. Não se desesperem, é rotina!


Se a temperatura aumentar muito, pode ocorrer uma convulsão. Além disso, a febre extremamente alta também pode ser um indicativo para uma patologia mais séria. 


Doenças relacionadas ao trato respiratório (nariz e garganta) e ao sistema auditivo são melhor tratadas por otorrinolaringologistas. Vale lembrar que muitos problemas podem estar interligados: uma otite recorrente pode indicar problemas na adenoide, sendo necessária uma ação cirúrgica para melhorar a qualidade de vida da criança. Um tratamento correto também impede uma possível resistência bacteriana pelo excesso de antibióticos.


As mães sempre se questionam quando não devem levar a criança para escola.  Febre, lesões de pele, as primeiras 48 horas do uso de antibióticos, quando prescrito, e as orientações do médico assistente são os fatores mais importantes para a decisão. Lembramos que as doenças de transmissão por contato direto tem um período de contágio, e seu médico deverá sempre orientar quando esse período já passou e quando a criança poderá retornar as atividades normais. 


As crianças adoecem muito na fase escolar, algo normal para a idade em que estão. Dessa forma, os pais devem se atentar a qualquer anormalidade e sempre manter a criança doente em casa. Levando-a para a escola, ela pode ser atacada por uma doença oportunista ou infectar outras crianças. Repouso é muito importante para total recuperação dessas doenças da primeira infância. 


Gostou do nosso artigo? Aproveite o período de volta às aulas e compartilhe esta postagem! Assim, você poderá ajudar outros pais e responsáveis.

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